domingo, 6 de outubro de 2013

Mais vale o esquecimento que a memória

Mais vale o esquecimento que a memória
Eu analiso por meu tempo em glória
Imaginar-me qual criança um dia
Porque reflexões lá não havia
Era o fato de aceitar o mar
Tudo que eu podia era gargalhar
E de tal tempo áureo não me recordo
É como quando de um sono acordo
E só ficam fragmentos do vivido
Diferente do que com hoje lido
É trabalho, é ardor, é labuta
Gente honesta sabe dessa luta
E por mais que dela eu me canse
Ela faz que o mundo avance
E nem permite que eu me esqueça
Sempre faz que em mim floresça
Uma memória que me deixa escassa
Uma preocupação, uma desgraça
Que trocaria por ter um blecaute
Só para reviver um dia em auge
Que é só brincar, sorrir

Comer, cantar, dormir.

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