quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Amado (sempre) presente

Ele chega. E na na sua graça traz consigo flores para a menina.
Ela sorri. Agradece e o abraça. Diz que o ama e que aguardava por aquele momento.
Ela aproxima para si as flores e aspira o aroma que delas exala. E gosta.
E Ele a ouve, fala com a menina. Entrega para ela seus poemas de saudade.
Porque sempre tem saudades, mesmo a observando todo o dia e a noite toda.
E na doçura do momento belo, entre declarações e sorrisos, a menina adormece.
E sonha com o próximo encontro.
...

Chega o novo dia, e com a manhã chega o seu Amado.
E na sua graça traz consigo espinhos para a menina.
Ela sorri. Agradece e o abraça. Diz que o ama e que sonhara com aquele momento.
Ela aproxima para si os espinhos e sangra a pele com o corte que as pontas fazem. E chora.
E Ele a ouve, fala com a menina. Entrega para ela seus poemas de consolação.
Porque sempre está com ela, não importando o caminho pelo qual ela passe.
E na beleza do momento doce, entre consagrações e lágrimas, a menina adormece.
E sonha com o próximo encontro.
...

Porque o amor por Ele é o que a sustenta.
E os presentes que Ele dá (não importa se ela gosta ou não)  nunca terão o mesmo valor
Que a Presença dele.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O som do Amor

Todos ganhamos uma voz.
Ela existe para sair livremente de nós
E beijar o universo.
Não poupe o som que sai de sua garganta.
Deixe-me ouvi-lo, deixe-me ler você
E experimentar um novo mundo
Único
De possibilidades e vida que eu antes nunca vi.
Porque é assim que somos:
Iguais, e totalmente diferentes.
Solte sua voz e faça música comigo.
São as notas diferentes que fazem os acordes.
Enchamos o mundo de harmonia,
A harmonia que exala
O som do amor.

O nascer do Sol

O nascer do Sol
Traz consigo
A força, a luz, a vida,
O abrigo

Sob o qual me escondo
Para grafar O Astro.
Mas não deixarei de olhar
O que Ele ilumina.

Estas letras são apenas
Rude modo de escrever
Com a tinta e com a pena
Poesia de viver

Que começa bem cedinho,
A manhã que traz o Sol
Ilumina o caminho
Das palavras desenhadas

Que perambulam
Entre as linhas retas
E curvas
Até o entardecer

Que gela os braços
Dos andantes
Despreocupados
À espera da Lua

Que chega branca,
Às vezes fina e afiada,
Cortando a noite
Com um sorriso

E fecha os olhos
Para enxergar
A manhã chegando,
O Sol raiando

E dando sentido à vida amiga do Poeta.